deambulações genealógicas

Admitam, caros leitores que passam pelas veredas destes Prazos, que é especialmente divertida esta arvore genealógica da família Patinhas!;)

E dê-se o devido relevo a alguns pontos:

a) em primeiro lugar, eu sempre imaginei que o Tio Patinhas e a Vovó Donalda eram irmãos. Está visto que não: não são, sequer, parentes!

b) fico satisfeito por a Margarida não aparecer por aqueles ramos frondosos: seria indício de uma mistura de sangues perigosa!;)

c) é extraordinário que o Gansolino - criado da quinta da Vovó Donalda - seja na verdade não só seu sobrinho, como descendente directo do célebre Cornélio Patus, fundador de Patópolis. Isto expressa bem uma diamantina verdade genealógica: "de cem em cem anos, caem os muros e sobem os monturos" (com os créditos devidos a D. Alfreda F.F.);

d) não sei muito bem porquê, o cunhado do Pato Donald (pai dos seus sobrinhos) não tem cara, nem nome....! Será um caso de paternidade ilegítima?? Será o raciocínio genealógico dos seguidores de Walt Disney assim tão completo e rebuscado?;)

e) por fim, não deixo de salientar que, de entre aqueles célebres 3 sobrinhos, o Luisinho Duck (Louie) é o que está a ler. Não podia deixar de ser! É a força do nome, decerto!;)

Cão fiel, faces venerandas... o que têm vocês de suportar! - dizem que quem planta ventos colhe tempestades, mas estes tumultuosos temporais que vos têm fustigado ultrapassam qualquer velha sanção!!

Mas também (já se sabe), depois da tempestade vem a bonança!;)

bd a favor do lince

Dos "clássicos" da BD, os personagens que mais solidariedade manifestariam com a causa do lince seriam possivelmente os sempre jovens CASTORES: Poulain, Chat, Mouche, Faucon e Tapir, a mais duradoura e imorredoira das criações de MITAQ!;)

Ajudem o lince!

Os Prazos do Serrazim - apesar de assumidamente NÃO serem parciais - regra geral não se associam a grandes mobilizações públicas, nem se colocam sob grandes estandartes representativos de movimentos de peso. São, sim, a favor da regionalização e de uma maior democratização do ensino (e nada adeptos de cheques marcelistas), e lutam em prol do acordo ortográfico e da lusofonia. Mas, para além disso, pouco fazem no domínio da contestação pública.

No entanto, não podiam ficar indiferentes àquela que se pode chamar a QUESTÃO DO LINCE. Isto por 3 razões:

1) em primeiro lugar, porque lamentam a sorte do pobre bicho, que tem um ar arguto e amável e não faz mal a ninguém (a não ser aos coelhos, os quais também aumentam de forma tão absurda que é fundamental a existência de predadores eficazes);

2) em segundo, porque têm noção de que a perda progressiva da riqueza da fauna do nosso país não só o empobrece patrimonialmente, mas, sobretudo, altera os equilíbrios e cadeias que existem desde "quase sempre";

3) em terceiro, por uma questão de simpatia familiar: são já três gerações da família a meditar na QUESTÃO DO LINCE: Avô, Tia (a "Tia Ecológica") e Mana. E esse também é um factor de peso!

Por isso, os linces já sabem: caso se consigam adaptar ao clima, podem criar uma (pequena, ok? o espaço também não é assim tão grande) colónia nos Prazos!;)

Esperemos é que Cecília Queirós e Zé Pascoal não se queixem muito - eles que já tanto se lastimam por causa dos (virtuais?;)) javalis!;)

Blergghh!

Depois da terrível referência à pobreza - não é esse afinal o grande medo do feitor destes Prazos?;) - e da assustadora foto do pedinte, há que lavar os olhos e a alma. Para isso, nada melhor do que evocar o Portugal joanino: os mármores de MAFRA e a sabedoria armazenada na dourada e achinesada BIBLIOTECA JOANINA!;)

UUPPPSSSSSSSSSSSSSSSSSS!!

Deus meu! Hoje, durante uma escassa meia hora, senti-me mesmo um MISERÁVEL PEDINTE VAGABUNDO!

Valeu-me (uma vez mais!) a solidariedade paternal. Um conselho, caros leitores e viajantes por estes prazos: nunca deixem passar uma semana que seja sem fazerem bem as contas, conferindo ajuizadamente os vossos extractos bancários. É que, quando menos se espera, basta uma má conjunção de tristes factores (como por exemplos pagamentos devidos em atraso!!) para nos vermos (e hoje foi a minha primeira - e espero que última! - vez) literalmente NAS LONAS!