Um homem no deserto, mas com requinte luso!;)
Ainda relativamente a esse homem no deserto... Ok, ok, ele tem uma cadeira entalhada, que dá um certo requinte desfazado a quem veja - afinal, esse era o objectivo do Floc'h! Mas tudo aquilo é por demais banal! Desertos, cada um arranja os que quer (não é nada de excessivamente pretendido!;)), e aquele pseudo-requinte...bom, está bom para inglês!;) Ora bem, é claro que se fosse um português a ter de levar umas peças de qualidade para tão inóspito sítio - espero que não o faça, porque para parolices já chega as que temos! - estou certo que não deixaria de fazer uma selecção mais criteriosa:
Em primeiro lugar, o assento. Só há duas hipóteses possíveis: ou uma cadeira "portuguesa" (com preguinhos, pois então, e cabedal lavrado), ou um cadeirão quinto-joanino, para armar!;)
Para pôr a chávena de chá ou o copo de gin, nada de mariquices de verga "à Madeira", ou de débeis móveis "colonializantes". Uma mesa de encostar - a combinar com a segunda cadeira - não ficava mal de todo!
Por fim, aonde servir o chá! Quem conhece LCO, sabe que a sugestão é uma: deixem lá as Companhias das Índias (quantas vezes fancaria passa por provir das ditas!) e optem por um sólido mandarim:
E para pôr o jornal? Aha! Floc´h não pensou nisso! O que é que se há-de fazer enquanto se bebe o chá, e não há ninguém para conversar? Eu cá escolhia um contador indo-português (o que até faz publicidade a Goa!;))
Bem, meu caro Floc´h, é inegável que és um grande desenhador e um virtuoso do pormenor. Mas, mesmo apesar de todos os cuidados que dispendes a investigar os temas das tuas ambiências (não fosses tu um mestre incontestável da grande LINHA CLARA), há que passar uns tempos no rectângulo português!;)
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